27 de maio de 2011

» Webmasters Tools Google, ponto de partida em SEO Webinsider

 

As ferramentas gratuitas oferecidas pelo Google são ótimos instrumentos para facilitar e melhorar as análises de SEO do seu site.

Por Gustavo Bacchin

Lançadas em 2006, as Ferramentas para Webmasters do Google (Google Webmaster Tools) são gratuitas. Oferecem, entre outros recursos, acesso ao que o Google vê e entende sobre o seu site e diagnóstico de problemas. Apesar de inicialmente ter criado excitação na comunidade de webmasters e profissionais de SEO, nos seus primeiros anos a plataforma oferecia funções e relatórios básicos, em sua maioria já disponíveis em outras ferramentas. Porém, nos últimos dois anos o Google tem expandido o console de maneira exponencial e hoje é uma ferramenta riquíssima, essencial para o SEO de qualquer site.

Neste artigo quero compartilhar com vocês dicas sobre as ferramentas, configurações e relatórios que oferecem as melhores e mais imediatas oportunidades para otimização do seu site. Você encontra uma apresentação completa de todas as funções e ferramentas disponíveis na Central de Ajuda para Webmasters.

O painel de controle se divide da seguinte maneira:

  1. Configuração do seu site
  2. Seu site na web
  3. Diagnósticos
  4. Google labs

Configuração do seu site

Como o próprio nome já diz, aqui você “configura o seu site no Google”. Dois recursos são chave para o início do trabalho: cadastramento do seu Sitemap XML e a configuração e teste do seu arquivo robots.txt. Estes dois itens são determinantes para os dois aspectos iniciais (e fundamentais) de qualquer site no que se refere às ferramentas de busca: indexação e acesso as páginas. Se estes dois fatores não estiverem alinhados e corretamente configurados, todo o restante do projeto é praticamente inútil.

Sitemap XML. Particularmente importante para sites com um vasto número de páginas, auxilia na indexação das páginas. O console oferece um relatório muito útil: o número de URLs incluídas no seu arquivo XML versus o número de páginas já indexadas pelo Google, assim você pode monitorar de perto a indexação das páginas do seu site. E lembre-se: cada vez que novas páginas são publicadas em seu site, o arquivo Sitemap XML deve ser atualizado e recadastrado.

sitemaps

Acesso ao rastreador (robots.txt). O arquivo robots.txt permite bloquear o acesso do Google aos diretórios e arquivos que você não quer que estejam disponíveis nos resultados de busca. Você tem opções para gerar o arquivo txt e testá-lo. Acredite, muitos sites acabam bloqueando (ou desbloqueando) algo indevido por acidente. Teste! Essa ferramenta garante sua paz de espírito.

acessoaorastreador

Seu site na web

Dois relatórios desta seção proporcionam uma série de oportunidades para melhorias na popularidade do seu site: Links externos e Links internos.

Links externos. Há muito se sabe: links externos são o fator mais importante para o posicionamento das páginas. Links são sinônimos de votos e votos geram popularidade. O Google ama sites com conteúdo relevante, de qualidade, mas apesar disso, a popularidade é necessária. O relatório apresentado aqui é uma lista das suas páginas com os links externos que cada uma possui. Uma ferramenta poderosa para a aquisição de novos links.

Identifique os sites que possuem links para você e pergunte-se: Em qual contexto o link foi criado? Por que este site criou este link para o meu? Foi para recomendar um artigo? Um produto? Ferramenta? Eu gosto de chamar esse exercício de a “Psicologia do Link”, ou seja, a razão de ser do link. A ideia é simples, aprender com o seu sucesso. Procure criar mais do mesmo para atrair mais links. Dica extra: contate o dono do site. Ele já conhece o seu site, a sua marca, seu produto. Quem sabe existem outras oportunidades para recomendações e links no mesmo site?

Links internos. Neste relatório você encontra uma rápida visualização da distribuição dos seus links internos. Quantas e quais páginas apontam para outras, de acordo com a arquitetura do seu site (links na navegação, menu, sidebars, etc.). Inicialmente recomendo traçar um comparativo para a identificação de problemas na sua estrutura e estratégia de links internos. Por exemplo, compare a quantidade de links que páginas de diferentes categorias (ou seções) do seu site apresentam. Geralmente o resultado é um número comum de links, porém não é raro se ter algum problema na navegação que possa gerar diferenças inesperadas.

Também, não é difícil encontrar “páginas órfãs”, ou seja, páginas internas com poucos ou nenhum link interno – como links são as conexões entre páginas e é por meio destas que a popularidade de um site é distribuída, é preciso se certificar em ter links internos apontando para as páginas mais importantes.

Diagnósticos

Na parte de Diagnósticos nossa atenção deve se voltar para Erros de rastreamento e Sugestões de HTML.

Erros de rastreamento. Páginas que retornam 404 são um desperdício de popularidade se possuírem links externos apontando para elas. Redirecione a URL por meio de um redirecionamento permanente 301, assim a popularidade dos links externos é repassada para a página onde o redirecionamento aponta.

Sugestões de HTML. O lugar perfeito para se iniciar o trabalho de otimização dos tão famosos títulos de página e meta tag description. O Google lista todos os títulos e descrições duplicados, longos ou curtos demais. Baixe o arquivo em CSV e mãos à obra.

Google Labs

Desempenho do Site. O Google anunciou recentemente que a velocidade de carregamento de um site tornou-se um dos fatores de posicionamento nos resultados orgânicos. Algumas semanas depois, o relatório Desempenho do Site foi adicionado ao console. Aqui o Google disponibiliza uma ferramenta para uso em conjunto com o browser Firefox, para que você teste a velocidade de seu site. Apresenta uma lista de páginas com detalhes por onde você pode começar a otimização.

desempenhodosite

Caso você tenha alguma dúvida sobre as práticas apresentadas, recomendo a leitura do Guia para Otimização de Sites publicado pelo Google. As Ferramentas para Webmasters do Google combinado às melhores práticas contidas neste guia são o melhor ponto de partida para o seu projeto de SEO. [Webinsider]

FONTE : » Webmasters Tools Google, ponto de partida em SEO Webinsider

» Como usar o share do Facebook, Twitter e Orkut Webinsider

 

Viralize: veja como usar os botões para as redes sociais. Disponibilizar meios para facilitar o compartilhamento aumenta o retorno e a divulgação do seu site.

Por Guilherme Grillo

redessociaisAs redes sociais se tornaram as maiores fontes de divulgação espontânea de conteúdo e isso é muito importante para as pessoas, para os buscadores  e para as empresas e seus negócios. Estar presente nelas é imprescindível, por isso, um botão de share (compartilhar) é obrigatório.

Quem utiliza blogs baseados em WordPress, conta com diversos plugins para a divulgação nas redes sociais e esses tornam fácil a sua implementação, mas e nos sites corporativos, pessoais ou hotsites que utilizam um publicador mais limitado?

Também é possível e este artigo mostra como inserir botões de compartilhar das principais redes sociais utilizadas no Brasil.

Botão de Share do Twitter

twitterEste é um dos mais simples, pois o Twitter é baseado somente em textos. O compartilhamento é feito ao criar um link para a URL de share do Twitter com os parâmetros text (texto), lang (idioma) e url (endereço da página a ser compartilhada).

A URL de share do Twitter é http://twitter.com/share?.

Uma dica importante: Pode haver dificuldade no processamento da sua URL por conta dos espaços e acentuação, assim, recomenda-se codificar o texto para um formato que possa ser usado na URL sem ser confundido com parâmetros ou erros de endereço em si. Um site que disponibiliza este serviço é o Albion Research Ltd.

Atenção: A codificação do texto para a URL deverá ser feita apenas nos shares de Twitter e Orkut que são por URL, no Facebook não é necessário.

Após a conversão, o texto: Share para Facebook, Twitter e Orkut – deverá ser usado como Share%20para%20Facebook%2C%20Twitter%20e%20Orkut%20-%20.

O endereço final do link será:
http://twitter.com/share?text=Share%20para%20Facebook%2C%20Twitter%20
e%20Orkut%20-%20&
lang=pt&url=http://webmkt.me/custom-share

Faça o teste: Divulgue no Twitter

Botão de Share do Orkut

orkutO compartilhamento no Orkut, principal rede social do Brasil, funciona de forma muito semelhante ao do Twitter, endereço de share + parâmetros, com a diferença: ele permite um título e uma imagem (thumbnail) para divulgar o conteúdo.

A URL de share do Orkut é: http://promote.orkut.com/preview?nt=orkut.com

E os parâmetros:

  • tt -> título
  • du -> endereço do link
  • cn -> texto de divulgação
  • tn -> link para o thumbnail (imagem) (ex: http://
    guilhermegrillo.com.br/ico/webinsider.gif
    )

O endereço final do link será:
http://promote.orkut.com/preview?nt=orkut.com&tt=Share%20para%20Facebook%2C%20Twitter%20e%20Orkut
&du=http://webmkt.me/custom-share&cn=Veja%20como%20inserir%20bot%C3
%B5es%20para%20compartilhar%20seu%20conte%C3%BAdo%20nas%203
%20principais%20Redes%20Sociais%20usadas%20no%20Brasil.
&tn=http://
guilhermegrillo.com.br/ico/webinsider.gif

Faça o teste: Divulgue no Orkut

Botão de Share do Facebook

facebookDos três, compartilhar no Facebook pode ser o mais complicado tecnicamente. Diferente do Orkut e Twitter, ele precisa ler o conteúdo da página e identificar algumas tags para criar a mensagem de compartilhamento e isso causa problemas em sites que possuem redirecionamento por geolocalização ou naqueles feitos com alguns publicadores de conteúdo.

De forma simples, o compartilhamento via Facebook pode ser feito utilizando o endereço de share + o parâmetro url.

http://www.facebook.com/sharer.php?&u=http://webmkt.me/custom-share

Se tudo correr bem, o Facebook irá pegar as informações de meta description e da tag title ou h1 para montar a mensagem de compartilhamento. Ela é editável e você poderá compartilhar o conteúdo. Agora, caso ele mostre como título e texto de descrição apenas o endereço da URL passada, é porque o Facebook não conseguiu acessar este endereço, então, devemos usar o modo alternativo.

A solução, é criar um arquivo html com redirecionamento em javascript para a página final e compartilhar este html em vez da página.

A URL ficaria assim:
http://www.facebook.com/sharer.php?u=http://guilhermegrillo.com/share/share-this-post.html

Este arquivo precisa estar em um local acessível, sem restrições e em seu código, todos os parâmetros serão passados por meta tags exclusivas do Facebook.

As meta tags são:

  • og:title -> título
  • og:description -> texto de divulgação
  • og:image -> link para a imagem
  • window.location -> link para a página que você quer divulgar

Segue o código do arquivo: share-this-post.html

< html>
< head>
< meta property="og:title" content="Share para Facebook, Twitter e Orkut" />
< meta property="og:description" content="Veja como inserir botões para compartilhar seu conteúdo nas 3 principais Redes Sociais usadas no Brasil." />
< meta property="og:image" content="http://guilhermegrillo.com.br/ico/webinsider.gif" />
< script type="text/javascript">
function init() { window.location = 'http://webmkt.me/custom-share'; }
window.onload = init;
< /script>
< /head>
< body>
< /body>
< /html>

Faça o teste: Divulgue no Facebook

Perceba: no código, existe uma função JavaScript. Como você está compartilhando a página share-this-post.html e não é ela que tem o conteúdo a ser compartilhado, esse JavaScript serve justamente para fazer o redirecionamento desta para a página correta.

Nada o impede de utilizar apenas as meta tags do Facebook na página que contém o conteúdo, esse é o jeito correto. Esta alternativa serve apenas para o caso da página não ser acessível de modo direto.

Caso tenha alguma dúvida ou queria acrescentar algo, utilize os comentários.

Fonte: Este artigo contou com a contribuição de Ailton Ribeiro. [Webinsider]

» Como usar o share do Facebook, Twitter e Orkut Webinsider

Olhar Digital: Google anuncia, oficialmente, o sistema de pagamentos Google Wallet

 

Google Wallet

A Google anunciou nesta quinta-feira (26) seu mais novo sistema de pagamentos para smartphones. O Google Wallet transforma o aparelho em uma espécie de "carteira eletrônica", onde é possível fazer pagamentos apenas encostando o celular equipado com o chip NFC (o próximo Nexus S já virá com essa tecnologia) em um leitor específico. O aplicativo que gerencia a tecnologia é capaz de salvar as informações não só dos seus cartões de crédito e débito, mas também de ofertas, gift cards e cartões-fidelidade sem que você tenha que levar o cartão físico. Em um futuro próximo, a empresa quer que até mesmo cartões de embarque, tickets para cinemas e shows, senhas e chaves possam ser guardadas na Google Wallet. A princípio, a tecnologia será testada nos Estados Unidos, em mercados específicos. Os consumidores que tiverem cartões Citigroup Mastercard com tecnologia PayPass serão os primeiros a testá-la.
Além do Google Wallet, a companhia também falou sobre o Google Offers, que trará ofertas exclusivas para os usuários do Wallet. As promoções são ofertadas de acordo com a localização do usuário. Além disso, lojas que oferecem o serviço ganham um bônus: ao pagar a conta no estabelecimento utilizando o Wallet, a oferta é mostrada na hora em que o usuário digita a senha. O Google Wallet também permite que cupons de desconto do Google Offers sejam arquivados para serem usados no futuro.
O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada em Nova York, mas não causou tanto espanto. Rumores sobre o aplicativo já rondavam a internet desde o mês passado e, na última quarta-feira (25), uma das lojas parceiras já havia revelado o nome do software e sua data de lançamento, prevista para junho deste ano.
Estão no projeto empresas como a Mastercard, Citigroup, First Data e Sprint. Sem dar muito espaço para a concorrência, a Visa e outros bancos, como Bank of America e Wells Fargo, também estão testando um sistema de pagamento por telefonia móvel, e pretendem lançá-lo ainda este ano.

FONTE: Olhar Digital: Google anuncia, oficialmente, o sistema de pagamentos Google Wallet 26 de Maio de 2011 | 15:34h

12 de maio de 2011

Google faz lobby para permitir carros sem motorista nas ruas dos EUA


Carro sem motorista google
Os carros que dispensam um motorista na direção, criados pela Google, podem começar a rodar nas ruas de Nevada, Estados Unidos, em breve. De acordo com uma reportagem publicada nesta terça-feira (10/5) no The New York Times, o Google estaria lançando mão de lobbies para liberar a circulação dos veículos sem motorista por vias públicas no estado.

De acordo com o jornal, a Google contratou o lobbista de Las Vegas David Goldwater para promover duas leis no estado: a primeira seria uma emenda à atual lei sobre veículos elétricos que permitiria a licença e teste de carros auto-dirigíveis; e a segunda abriria uma exceção para a permissão do envio de mensagens de texto na direção.

Goldwater enviou os pedidos da Google para a Assembleia do Estado da Nevada no último dia 9 de abril, quando afirmou que os veículos que dispensam motoristas são mais seguros, auxiliam no desenvolvimento econômico e são mais eficientes no uso de combustível.

A Google apresentou os carros sem motorista pela primeira vez durante a conferência TED, em fevereiro deste ano. Ao todo, os sete carros criados pela empresa (seis Toyota Priuses e um Audi TT) foram testados por mais de 225 mil km em rodovias e ruas da Califórnia, sendo pelo menos 1,6 km em modo completamente automático

Fonte: Olhar Digital
Lobby foi apresentado pela empresa em abril na Assembleia do estado norte-americano de Nevada
11 de Maio de 2011 | 15:44h
veja o video aqui http://migre.me/4wmHI
Mega Digital Brasil Agência De Publicidade Online. Links Patrocinados ( SEM, Adwords), Rede Social (social Media)Criação de sites, blogs e web 2.0 http://www.megadigitalbrasil.com/

2 de maio de 2011

A landing page perfeita para aumentar a conversão

 

27 de abril de 2011, 10:41

As páginas de entrada são responsáveis por uma grande parcela dos acessos ao site. Conheça agora as características mais efetivas e valorizadas pelos usuários.

Por Erick Formaggio

Quando uma pessoa navega na internet, na maioria das vezes está em busca de informações – sobre produtos, descrições de serviços ou simplesmente algum conteúdo em especial.

O foco principal das pesquisas nas páginas dos sites é o conteúdo, que pode ser apresentado ao usuário por meio de mecanismos de busca, campanhas de banners, links oriundos de outros sites, etc.

Em geral, quando não há o acesso direto (como ao digitar o endereço no navegador), o visitante chega ao site por intermédio de fontes externas. As páginas de origem, ou seja, as que recebem o público e se tornam o ponto inicial de acesso, são conhecidas como “páginas de entrada”, ou popularmente chamadas pelos profissionais de web como landing pages.

Muito já se falou na literatura técnica sobre quais as melhores práticas de usabilidade, arquitetura, conteúdo, dentre outras premissas para que as landing pages tenham um desempenho adequado e disponibilizem informações de fácil acesso.

E quais são as principais características que o usuário valoriza na hora de acessar essas páginas?

Carregamento e disponibilidade

Você já acompanhou uma pessoa navegando na internet? Já prestou atenção nos comentários dela? Pois é, faça isso! Você vai perceber: alguns dos comentários realizados frequentemente se referem ao tempo gasto com o carregamento de uma página ou à sua disponibilidade (é fácil encontrar casos no qual o usuário tenta acessar uma página inexistente ou indisponível).

Em termos de carregamento de página, é comum em muitos sites de e-commerce brasileiros um desempenho aquém do esperado, por diversos fatores e dentre os principais temos a má qualidade de codificação da plataforma do site, falta de centros de distribuição de conteúdo, baixo processamento do servidor e pouca padronização.

yslow

Tela de resultados do YSlow: detalhamento sobre premissas técnicas que podem ser melhoradas para o melhor carregamento de uma landing page em um site de um grande varejista.

Há muitas ferramentas para medir o tempo de carregamento de uma página web e uma das mais conhecidas é o YSlow. Trata-se de um complemento do Firefox que testa o desempenho individual de cada página do site por meio de um “score” e alguns comentários. É excelente para posicionar os analistas e a equipe técnica. Dessa forma é possível projetar soluções para melhorar a velocidade das páginas e principalmente das landing pages mais importantes.

O Google também analisa e considera a velocidade de carregamento das páginas na hora de posicionar o site nas listagens de busca, ou seja, isso também se torna um fator importantíssimo de SEO.

Outro fator muito prejudicial às vendas e à marca é ter o site “fora do ar”, mesmo por um período curto. Imagine: um cliente em potencial tenta entrar em seu site por meio de um clique em um link patrocinado que direciona para a landing page com o produto do seu interesse e ao invés de obter as informações procuradas e efetivar a venda, aparece alguma mensagem de erro. Não é bom.

Para fazer esse monitoramento, existem ferramentas como o UptimeRobot. Ele envia mensagens por e-mail e até mesmo SMS com um aviso, caso o site fique indisponível. Contudo, isso não basta para resolver o problema. O ideal é garantir que ele não ocorra e uma das maneiras mais eficaz é desenvolver junto à empresa de hospedagem soluções estruturadas e práticas.

Boa disposição das informações

Alguns segundos após o usuário acessar a página de entrada e perceber o rápido carregamento, o que ele vai notar? De cara, a disposição das informações! E isso é extremamente importante, pois são poucos segundos para a marca construir um relacionamento com esse cliente em potencial. Portanto, quais as premissas mais importantes para as landing pages de produtos em um site de e-commerce? (NIELSEN; LORANGER, 2007, p. 304):

  • Imagens do produto, com opções de visualização e fácil identificação de detalhes. Nesse ponto é importante comentar a importância da qualidade das imagens apresentadas, possibilidade de zoom, etc.;
  • Detalhes do produto com informações relevantes;
  • Opinião de clientes e especialistas. Esse tipo de conteúdo pode colaborar para a decisão do usuário;
  • Acessórios e partes do produto, principalmente para aqueles que necessitam de montagem e cuidados;
  • Informações do fabricante.

É preciso também analisar elementos como:

  • Botão para carrinho de compras. É muito importante desenhar um botão exclusivo, sem a possibilidade desse gerar confusão com outros artefatos navegacionais, seja por causa da cor, do formato ou da proximidade. Há também uma polêmica sobre a cor do botão e qual rótulo deve ser utilizado. Ela deve ser apropriada ao objetivo do clique, quando o usuário possui a intenção de comprar. Por isso, evite cores associadas com avisos de atenção ou erro, como vermelho ou amarelo. Sobre o rótulo a ser escrito, muito se perguntava sobre o uso de “Comprar” ou “Colocar no carrinho de compras”. Hoje há uma tendência de se utilizar o rótulo “Comprar” junto à imagem de um carrinho de compras no próprio botão;
  • Preço visível com formas de pagamento, cartões de crédito aceitos e descontos são premissas importantes, afinal, trata-se de uma das informações mais relevantes do ponto de vista do usuário;
  • Botões sociais para ajudar a disseminação da página pela rede.“Navegação é momento” e as pessoas gostam de contar às outras sobre suas opiniões, compras, prospecções. Portanto, botões sociais colaboram bastante nesse aspecto, pois divulgam o produto e as avaliações feitas.

Além disso, é preciso entender como a landing page se comunica com o restante do site. Afinal, o usuário pode querer “dar uma olhada” em outras áreas e seções. O sistema de navegação é facilmente entendido? Menus e interfaces de busca seguem convenções navegacionais? (FORMAGGIO, 2010, p.89). Trata-se de algo importante a se pensar, principalmente para o comércio eletrônico (NIELSEN; LORANGER, 2007, p. 131):

“A capacidade de se movimentar em um website é extremamente importante para a usabilidade, mas os principais componentes Buscar e Localizar são responsáveis por mais de um terço das dificuldades dos usuários que fazem isso”.

Diferenciais para o sucesso

Como o usuário decide comprar um produto em um ou outro site de e-commerce? É só por causa do preço? Certamente que não.

Há vários aspectos considerados pelas pessoas – alguns já citados acima, dentre eles a confiabilidade na marca, a segurança aplicada no site e um bom sistema de navegação.

Afinal, você não vai comprar um produto caro em um site com links quebrados, com fundo amarelo e fontes vermelhas, sem informações úteis e detalhadas.

O diferencial está nessas minúcias e essas fazem suas páginas de entrada serem superiores as dos concorrentes. Não falo em inovações de design, mas sim sobre objetos de inteligência competitiva e valor agregado, como:

  • Comparativo de produtos: você acessa uma loja de instrumentos musicais e na landing page de uma determinada guitarra, é possível comparar com outros modelos e cores;
  • Conteúdos complementares: vídeos do produto, manuais, resenhas e testes.

Conclusão

Há muitos outros itens a serem considerados, contudo, essas são as premissas básicas a serem efetivadas, a fim de maximizar o potencial de conversão pelo possível cliente.
Para finalizar, não se esqueça: a landing page perfeita deve suplantar as necessidades do usuário, bem como ser parte integrante de uma ampla estratégia de negócio. Dentro de sua estratégia digital pense sempre nas chaves do marketing online (ASH, 2008, p.7):

  • Aquisição: trazer as pessoas para as páginas do seu site;
  • Conversão: persuadi-las a agir da forma desejada por meio de conversões;
  • Retenção: aprofundar o relacionamento e aumentar o valor do seu ciclo de vida.

Referências

ASH, Tim. “Otimização da página de entrada: O guia definitivo sobre testar e sintonizar para conversões”. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.
FORMAGGIO, Erick. “SEO – Otimização de Sites – Aplicando técnicas de otimização de sites com uma abordagem prática”. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.
NIELSEN, Jakob; LORANGER, Hoa. “Usabilidade na Web: Projetando Websites com qualidade”. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

[Webinsider]